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Paisagismo: conheça os tipos de jardins mais utilizados e inspire-se!

Atualizado: 19 de set. de 2019


Um jardim pode significar, para alguns, apenas um local para algumas plantas decorativas, porém, em muitas culturas ele representa um lugar especial, um ponto de encontro do homem com a natureza. Ao longo da história, à medida que mudavam as sociedades, os valores e os gostos, os estilos de jardim foram se modificando, sendo hoje utilizados os mais diversos tipos, a depender do local e do desejo do proprietário.

Poucos sabem da existência dessa diversidade de formas, mas é essencial conhecê-las para nortear a escolha das melhores soluções para cada tipo de ambiente. Conheça abaixo alguns dos estilos mais usuais, suas características e padrões, e inspire-se!

1. Jardim Clássico, Formal ou Francês

Conhecido como o mais rígido entre os estilos, ele preza pela simetria, geometria e monumentalidade dos espaços, exaltando as construções ao seu redor. Nele estão presentes muitos caminhos entre arbustos bem podados, estátuas, vasos, fontes e outros elementos decorativos, com ou sem canteiros de flores, e seu solo é sempre coberto por gramíneas, formando um tapete verde.

A topiaria, técnica de podar a planta como uma escultura, é muito comum, sendo uma das características mais marcantes e que tornam esse estilo tão impressionante. São utilizadas plantas como coníferas e arbustos que permitam esse tipo de poda. O exemplo mais conhecido é o Jardim do Palácio de Versalhes, na França, mas suas características também podem ser aplicadas em escalas menores.

2. Jardim Inglês

Ao contrário do anterior, o Inglês não se atém à formalidade na disposição dos elementos do paisagismo, que são colocados de maneira orgânica e casual. Frequentemente encontram-se lagos, quiosques, pedras e símbolos que remetem a tempos passados, como mobiliário antigo, estrategicamente postos de modo a surpreender quem caminha pelas curvas de seus espaços sinuosos.

Embora os elementos sejam posicionados informalmente, de maneira quase despretensiosa, não o são de forma aleatória, portanto a concepção precisa ser muito bem pensada. Outra diferença entre os estilos é o tratamento do solo, sendo valorizado no Inglês a forma natural, com suas ondulações e maciços, e a diversidade de espécies utilizadas, mesclando herbáceas, arbustivas, flores silvestres de diversas cores e forrações, mantidas em sua forma natural, sem topiaria.

Um exemplar surpreendente é o Jardins de Butchart, na Columbia Britânica (Canadá), que atrai milhares de turistas todos os anos, mas também há como aplicá-lo em seu jardim.

3. Jardim Oriental ou Japonês

Talvez um dos estilos mais antigos e tradicionais, o Jardim Japonês é pensado como um refúgio espiritual, um local de contato com o ambiente natural e de meditação. Na cultura do país, o paisagismo é considerado uma arte – uma das mais elevadas–, pois consegue expressar harmoniosamente a essência da natureza em um espaço limitado.

Três elementos são essenciais nas composições: pedra (em número ímpar), bambu e água; dispostos de maneira simples, porém bem definida. Ainda é bastante comum adicionar pequenas pontes, bonsais, lamparinas ou lanternas de pedra, arbustos e árvores perenes, além de flores, sendo as mais utilizadas azaleia, cerejeira do Japão, camélia e íris.

Essa estética, que alia beleza a uma concepção espiritual, proporciona um lugar de aconchego e relaxamento.

4. Jardim Tropical

Derivado das composições do paisagista brasileiro Roberto Burle Marx, esse estilo se apropria da vegetação nativa, típica de florestas tropicais e subtropicais, para criar uma composição informal semelhante a um ambiente natural, como se o homem não tivesse interferido na paisagem.

Para montar um jardim tropical, é possível usar e abusar das cores e texturas, utilizando plantas de cores vivas e com folhagens e formas diferentes, por vezes esculturais, a exemplo de palmeiras, bromélias, helicônias, orquídeas e samambaias. A presença do gramado é essencial para promover integração e harmonia entre as espécies e, assim como no Japonês, também sem aplicam pedras e lagos, estes com plantas aquáticas exuberantes, como vitória-régia.

5. Jardim Rochoso ou Árido

Apropriando-se de vegetação típica de climas secos e áridos, esse tipo de composição utiliza espécies de plantas xerófitas, adaptadas a essas condições ambientais, como cactos e suculentas. Por esse motivo, ele exige pouco cuidado diário, uma vez que as espécies demandam pequenas quantidades de água (não é necessário regar todos os dias) e pouca ou nenhuma poda, devendo haver uma atenção especial com a drenagem, para não haver acúmulo excessivo de água e prejudicar as plantas.

O conjunto da vegetação esparsa é integrado por meio de areia, pedra e outras espécies menores, nunca por gramado, aspecto que exalta a beleza natural de cada uma. Esse é um estilo que nem sempre agrada, mas permite composições elegantes e que exaltem a beleza de biomas como caatinga e mediterrâneo. Uma possibilidade interessante é sua utilização em espaços bem pequenos, onde não é possível ter um jardim completo.

6. Jardim Especial ou Sensorial

Especialmente criado para ser apreciado com os cinco sentidos (visão, tato, olfato, paladar e audição, uma vez que as espécies usadas muitas vezes atraem pássaros), esse tipo de jardim tem se tornado frequente nos últimos anos, principalmente em espaços públicos, tendo como público-alvo principal pessoas com necessidades especiais, como idosos, crianças e portadores de deficiência visual.

Sua composição inclui variadas texturas, cores e cheiros, se organizando como um percurso de surpresas e sensações. Essa variedade não se aplica apenas às espécies de plantas, mas a todos os materiais que o compõem, a madeira, a pedra, a areia, a água, buscando sempre proporcionar experiências de contato com a natureza diversas e únicas.

7. Jardim Vertical

O jardim vertical se tornou o queridinho para quem tem espaço pequeno, porém não quer abrir mão da beleza e do aconchego de ter um pedaço de natureza bem pertinho de si. Assim como os Terrários, eles são bem práticos e não exigem muito espaço de solo, podendo também contar com um sistema de rega próprio e bastante simples.

Podem ser plantadas diversas espécies de pequeno porte, até mesmo bonsais, ou pode ser utilizado como horta, proporcionando, além de beleza, cheiro e sabor. Nele, a maioria (ou todas) as plantas ficam suspensas em vasos ou estruturas já prontas, muitas vezes dando aspecto de que nasceram naquele mesmo local.

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