A prevenção de incêndios, refere-se a medidas como, orientações sobre instalação de hidrantes e extintores de incêndio, recomendações de sistema de iluminação de emergência, localização das saídas de emergência, portas corta fogo, entre outras informações.
Já as medidas de combate a incêndio têm o objetivo de diminuir a propagação do fogo assim que iniciado. Atitudes corretas para proteção da vida, evacuação e uso adequado dos itens de extinção do fogo.
Qual é a importância da prevenção e combate a incêndio?
A prevenção tem como principal objetivo preservar a vida e o bem-estar das pessoas que ocupam edifícios, sejam eles ocupantes, trabalhadores ou visitantes. Isso é assegurado ao garantir que todos os espaços estejam equipados com dispositivos para extinguir e controlar incêndios.
Por essa razão, uma série de regulamentações está em vigor, variando conforme o tipo de construção, com a finalidade de evitar ocorrências indesejadas, salvaguardar vidas, proteger propriedades e conservar o meio ambiente. Além disso, são empregados equipamentos e procedimentos que têm por objetivo monitorar e combater incêndios, minimizando os danos causados. Consequentemente, todas essas medidas devem ser estabelecidas como parte de um projeto abrangente de prevenção e combate a incêndios.
Projeto de prevenção e combate a incêndio (PPCI)
O Plano de Prevenção e Combate a Incêndios (PPCI) é um requisito essencial que abrange todas as estratégias de prevenção contra o início de incêndios, englobando ações para o controle do fogo, métodos de vigilância e avaliação dos padrões de segurança relativos a incêndios.
Dentro deste plano, são delimitados os espaços e os sistemas das edificações para situações de emergência, além de estabelecer os procedimentos necessários para a evacuação segura das pessoas presentes. A aprovação deste projeto é conduzida pelas autoridades competentes, como o Corpo de Bombeiros.
Quando o PPCI é obrigatório?
O PPCI é um requisito obrigatório em todas as instalações, sejam elas industriais, comerciais, edifícios residenciais multifamiliares ou em locais com aglomeração de pessoas. Em diferentes estados, é essencial consultar o Corpo de Bombeiros para determinar a classificação de risco da estrutura. Por exemplo:
Classificação de risco baixo: envolve uma carga de incêndio igual ou inferior a 300 MJ/m², abrangendo locais como condomínios, academias e restaurantes.
Classificação de risco médio: caracteriza-se por uma carga de incêndio superior a 300 MJ/m² e até 1200 MJ/m², incluindo estabelecimentos como hotéis, perfumarias, cinemas e escritórios.
Classificação de risco alto: abrange uma carga de incêndio superior a 1200 MJ/m², englobando indústrias que lidam com produtos de limpeza, cereais, espumas, produtos químicos, tintas, entre outros.
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Escrito por: Guilherme Amorim Rodrigues